Em Cubatão, mês de outubro apresentou uma redução maior
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira, dia 11, por meio da Pesquisa Mensal de Comércio, que as vendas do comércio varejista no País caíram 1,3% na passagem de agosto para setembro, a segunda queda mensal consecutiva.
Comparando apenas o mês de setembro de 2021 com o do ano passado, o levantamento feito pelo instituto mostra que esse percentual aumenta ainda mais e a queda no indicador chega a 5,5%, também a segunda seguida.
O IBGE detalhou ainda que, desde o início da pandemia, o comércio varejista registrou três picos negativos: em abril de 2020, março e setembro deste ano.
Celia Cedro é Presidente da Associação Comercial e Industrial de Cubatão (ACIC) e confirma que houve uma queda nas vendas no mês de setembro na cidade, mas acredita que no mês de outubro essa piora foi ainda um pouco maior.
"Em razão disso, a ACIC lançou na cidade a promoção Final de Ano Premiado, com 47 prêmios à disposição dos participantes, para incentivar que a população venha consumir no comércio local, prestigiando as lojas do município".
Cada cenário, de acordo com o IBGE, foi influenciado por diferentes fatores. O fim do auxílio emergencial e a flexibilização das medidas restritivas estão entre eles, mas a inflação veio como fator determinante para a queda no volume de vendas do comércio varejista.
E com tantas dificuldades, Celia prevê que o brasileiro vai ter um final de ano complicado, com o freio de mão bem puxado no Natal, já que o poder aquisitivo das pessoas caiu nos últimos meses.
"A população teve o maior aumento no ramo alimentício. Além disso subiram também luz, água, combustível, aluguel. Então está bem complicado. E, cosequentemente, também fica difícil para o comerciante honrar seus compromissos".
Não é a toa que a maior contribuição negativa para a queda nas vendas veio do grupo de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que registrou queda de 1,5%.
Mesmo assim, o comércio varejista acumula crescimentos de 3,8% no ano e de 3,9% nos últimos 12 meses.
Por Lucas Campos
Redação BS9
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